Estamos de volta da nossa quarta turnê europeia e, como de praxe, apresentamos o registro desses 16 dias que, mais uma vez, nos ensinaram lições pra vida toda. Talvez, tenha sido a melhor das 4 turnês. Os momentos positivos foram intensos e os negativos foram revertidos. Problemas sempre acontecem, mas desta vez, a maneira com que conseguimos contorná-los resultaram em soluções extraordinárias.
Vamos aos fatos:
Saímos de Guarulhos na noite de quinta-feira, dia 16 de agosto, eu (Fabio, vocal), o Rogério (guitarra), o Danilo (baixo) e nosso amigo Rodrigo Smile (documentarista da turnê) para Frankfurt pra encontrar o Fernando (bateria), que havia ido dos Estados Unidos pra lá um dia antes. O Caio (guitarra) e o André Tayar (roadie/sound tech) já estavam na Alemanha dias antes, na casa do Matthias Voigt. O plano era todos se encontrarem no aeroporto de Frankfurt e sairmos com a van direto de lá pra estrada. Mas nosso amigo alemão Marcus Waterhead (tour booking) não conseguiu pegar a van no dia combinado e foi nos encontrar no aeroporto com as mãos abanando. Começamos mal a turnê. À noite tínhamos um show em Zwickau na Alemanha, onde, além de tudo, entregariam o merch que fizemos pra essa turnê. Então o Caio, o André e o Matthias foram direto pra Zwickau pra agilizar a situação, enquanto o Danilo ia com o Marcus buscar a van. De Zwickau, veio a primeira má notícia da tour. Ao chegar no pico onde seria o show (um clube de paintball), o Caio descobriu que não haveria show por algum motivo desconhecido. O Rogério, o Fernando, o Rodrigo e eu resolvemos então ir para um hostel barato, esperar o Danilo e o Marcus com a van pra seguirmos pra Greifswald no sábado. O Caio e o André voltariam pra casa do Matthias com ele pra nos encontrar no dia seguinte em Erfurt para pegarmos o backline e seguir pra Greifswald, onde começaríamos enfim a turnê no Baltic Sea Fest.